Biolife - Engenharia Clínica 4. Prolongar a Vida Útil dos Equipamentos

Loading color scheme

4. Prolongar a Vida Útil dos Equipamentos

Equipamentos bem cuidados têm uma vida útil mais longa, o que reduz os custos de configuração e otimiza o investimento do hospital. A manutenção preventiva protege o hospital de gastos inesperados com a compra de novos equipamentos.

Prolongar a vida útil dos equipamentos ao realizar manutenção preventiva em equipamentos hospitalares é uma prática essencial para garantir o retorno do investimento em dispositivos médicos, reduzir custos operacionais e assegurar a disponibilidade contínua de aparelhos fundamentais para o cuidado de pacientes. A manutenção preventiva ajuda a identificar e corrigir problemas antes que causem danos permanentes ao equipamento, preservando seu desempenho por mais tempo. A seguir, destacam-se as principais maneiras de como a manutenção preventiva prolonga a vida útil dos equipamentos hospitalares:

1. Prevenção de Desgastes Prematuros
A manutenção preventiva envolve a inspeção regular e o ajuste de componentes sujeitos a desgaste, como motores, ventiladores, conexões elétricas e partes móveis. Com o tempo, essas peças podem se desgastar ou acumular sujeira, impactando o funcionamento geral do equipamento. Ao realizar a troca e lubrificação dessas peças de maneira programada, evita-se o desgaste excessivo, o que prolonga a vida útil dos dispositivos.

2. Identificação Precoce de Problemas
Muitos problemas podem ser identificados nas fases iniciais através de testes e inspeções regulares durante a manutenção preventiva. Essa identificação precoce permite que ajustes ou reparos sejam feitos antes que falhas maiores ocorram, evitando danos que poderiam comprometer o equipamento de forma irreversível. A detecção antecipada de falhas em circuitos elétricos, sensores, baterias ou outras partes críticas aumenta significativamente a longevidade do aparelho.

3. Manutenção de Componentes Internos em Ótimas Condições
Equipamentos médicos, como ventiladores mecânicos, monitores de sinais vitais e bombas de infusão, possuem componentes eletrônicos e mecânicos que precisam de calibração e ajustes periódicos. A manutenção preventiva garante que esses componentes internos, como sensores de pressão e válvulas, permaneçam dentro das especificações do fabricante. Isso assegura que os equipamentos funcionem de maneira precisa e eficaz por mais tempo.

4. Redução da Frequência de Falhas e Reparo Corretivo
A manutenção preventiva reduz a necessidade de reparos corretivos, que ocorrem quando o equipamento já apresenta falhas. As intervenções corretivas costumam ser mais dispendiosas e demoradas, e, em alguns casos, podem exigir a substituição completa do aparelho. Ao realizar inspeções periódicas, é possível evitar danos graves que poderiam resultar na obsolescência do equipamento, mantendo-o em operação por muitos anos além do esperado.

5. Calibração e Ajustes Regulares
Muitos equipamentos hospitalares exigem calibração regular para manter sua precisão e funcionalidade, como monitores de pressão arterial, termômetros clínicos e aparelhos de ventilação. A manutenção preventiva inclui a verificação e calibração desses equipamentos de acordo com as normas do fabricante. Equipamentos calibrados corretamente são menos propensos a operar fora dos parâmetros e a sofrer falhas, o que preserva sua integridade e eficácia por mais tempo.

6. Evitar Sobrecargas e Uso Indevido
Durante as rotinas de manutenção preventiva, os técnicos também podem identificar padrões de uso indevido ou condições de operação inadequadas que possam estar sobrecarregando o equipamento. Ao detectar essas situações, é possível corrigir os problemas ou treinar os operadores para o uso correto dos dispositivos. Isso reduz o risco de sobrecarga ou estresse mecânico nos equipamentos, fatores que podem levar a falhas prematuras.

7. Substituição Oportuna de Componentes
A substituição programada de peças e componentes, como filtros, baterias, mangueiras e fusíveis, ajuda a prevenir falhas que poderiam comprometer o funcionamento do equipamento. Manter um cronograma regular de trocas evita que partes desgastadas ou ineficazes causem danos a outros componentes mais complexos. Isso também evita que o equipamento seja operado com peças além do seu limite de desgaste, o que poderia reduzir sua vida útil.

8. Atualizações de Software e Firmware
Alguns equipamentos hospitalares possuem sistemas de controle baseados em software ou firmware, como máquinas de hemodiálise e dispositivos de imagem médica. Durante a manutenção preventiva, é importante verificar se há atualizações de software que otimizem o desempenho e a segurança do equipamento. Atualizações regulares corrigem vulnerabilidades e aprimoram a funcionalidade, garantindo que o dispositivo continue a operar com eficácia e segurança ao longo do tempo.

9. Impacto Econômico
O prolongamento da vida útil dos equipamentos resulta em economia significativa para hospitais e clínicas. Equipamentos médicos são investimentos altos, e substituí-los frequentemente por falta de manutenção adequada representa um custo significativo para as instituições de saúde. A manutenção preventiva maximiza o retorno sobre o investimento, mantendo os equipamentos operacionais por mais tempo e reduzindo a necessidade de novos investimentos em curto prazo.

10. Confiabilidade e Disponibilidade Contínua
Equipamentos bem mantidos são mais confiáveis e tendem a permanecer em operação sem interrupções. A continuidade do uso é fundamental em ambientes hospitalares, onde o tempo de inatividade de um equipamento pode impactar diretamente o atendimento ao paciente. Manter dispositivos operacionais e prontos para uso por mais tempo garante que os serviços hospitalares sejam realizados com eficiência e segurança.

Conclusão
A manutenção preventiva é uma estratégia vital para prolongar a vida útil dos equipamentos hospitalares, garantindo que continuem a funcionar de maneira eficaz e segura por muitos anos. Para a BioLife, a realização de manutenções periódicas conforme as especificações dos fabricantes e as normas regulatórias não só preserva os equipamentos, como também reduz os custos operacionais e melhora a qualidade dos serviços prestados.

Ao adotar práticas de manutenção preventiva, como inspeções regulares, calibração, substituição de peças e atualizações de software, é possível maximizar a durabilidade dos dispositivos e assegurar sua performance constante, oferecendo um ambiente seguro para os pacientes e uma maior economia para as instituições de saúde.

Whatsapp